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Um dos legados que a atual gestão do Sindicato das Indústrias Madeireiras do Norte do Estado de Mato Grosso quer deixar é a descentralização das ações sindicais. A exemplo disso é a realização das reuniões de diretoria nos municípios, os quais, possuem representantes na diretoria do Sindicato. Para participar da última reunião realizada na sexta-feira (30), foi necessário percorrer 180 km, em meio a uma floresta exuberante até chegar a ST Madeiras, no município de Nova Ubiratã.
O empresário Moacir Luís Willinghöffer, sendo o anfitrião da 7ª Reunião Ordinária de Diretoria destacou o sentimento de gratidão por recepcionar os diretores na sede da sua madeireira. “Foi uma gratidão muito grande receber o Sindicato dos Madeireiros, que é o maior sindicato do setor do Mato Grosso. Vimos uma alegria muito grande de todos que estiveram presentes, apesar de a logística ser bem complicada para vir até aqui, mas é a que faço há muitos anos”, afirmou.
Os diretores fizeram um passeio por todo o pátio da indústria madeireira para conhecer a metodologia de trabalho implantada e também as tecnologias utilizadas para fazer o aproveitamento total da matéria-prima. “Sempre fui do pensamento de aproveitar a matéria-prima, nunca desperdiçamos nada. Trabalho há 29 anos, com madeira curta, aproveitamento, peças pequenas e sempre comercializei. A intenção era mostrar que tem jeito, quem não tem plaina precisa adquirir e quem só serra tem que se reinventar. A ideia foi mostrar o jeito que nós fazemos com a nossa matéria-prima, com a nossa tora e o que aproveitamos dela”, explicou Moacir.
Segundo o empresário, uma das tecnologias apresentadas foi quanto ao descarte da serragem (pó de serra), que sendo comercializado, evita o acúmulo do resíduo e protege o meio ambiente. “Temos um processo de limpeza do pó de serra, que tira todo o resíduo e fica o pó limpo, o qual é vendido para as indústrias esmagadoras da região, de etanol ou de soja em óleo porque possuem caldeiras modernas que conseguem queimar o pó de serra. Também fazemos o aproveitamento do resíduo em cavaco, aproveitamos todas as fases da madeira, todo o pedaço que sobra é aproveitado aqui na ST Madeiras”, salientou.
Para o presidente do Sindusmad Wilson José Volkweis, as reuniões itinerantes promovem a valorização do empresário, além de conhecer a realidade da empresa. “Foi uma alegria imensa, pois o Moacir contribuiu muito com o setor madeireiro. Ele mostrou todo o sucesso que vem tendo na empresa, através do desdobramento de madeira, da industrialização, picando cavaco e vendendo serragem e está animado com os projetos aprovados. Percebi o quanto ele se sentiu prestigiado, ao ver tantos diretores presentes. Vamos fazer cada vez mais reuniões itinerantes nos municípios que compõem a base territorial do sindicato”, ressaltou. Quanto as reuniões itinerantes, foi apresentado na reunião para deliberação, a previsão das duas próximas serem realizadas nos municípios de Itaúba e Sorriso.
Dentre as pautas apresentadas estava a próxima assembleia do Sindusmad, a reforma da sala de reuniões, o concurso de redação e desenho em prol da Escola Municipal Leni Teresinha Benedetti e a apresentação dos novos cursos técnicos que serão realizados a partir deste mês. “Essa é uma meta do Sindusmad e estamos focados em fortalecer cada vez mais o setor. Alguns associados procuraram-nos para realizar esses cursos em outros municípios. Esta ação está ajudando muito o setor, tanto na qualidade, quanto na produtividade dos colaboradores também. Vamos continuar focados e engajados nesses cursos de qualificação. Essa foi uma das principais pautas da nossa reunião”, destacou.
Serão realizados ainda este ano os cursos de Operador de Motosserra, Operador de Pá Carregadeira. Já o curso de Assistente Administrativo está previsto para o início de 2023.
Exemplares da Revista Guardiões da Floresta, que está na 7ª edição, foram entregues aos diretores presentes. No início desta semana, a revista será distribuída aos parceiros e aos empresários associados. A revista Guardiões da Floresta apresenta as principais ações realizadas pelo sindicato e pelo setor de base florestal.
